Brasil pode ter mais de 6.500 novos casos de câncer de ovário em 2022
Cerca de 6.650 mulheres devem ser diagnosticadas com câncer de ovário em 2022 no Brasil, a estimativa é do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e esse número corresponde a cada ano do triênio 2020/2022.
Entre os cânceres ginecológicos, o câncer de ovário é o que possui as menores taxas de cura.
Dia 8 de maio é conhecido como o Dia Mundial do Câncer de Ovário, data marcada para falar mais sobre a doença e conscientizar sobre os cuidados necessários, além de alertar as mulheres sobre a importância de cuidar da saúde.
O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, ficando atrás apenas do câncer do colo de útero. Quase a totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais (que revestem o ovário). O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos).
Fatores de Risco
Entre os fatores de risco, estão a idade avançada, a infertilidade, o histórico familiar, fatores genéticos e a obesidade. Por outro lado, estudos indicam que o uso de pílulas anticoncepcionais e as gestações podem ser fatores protetores, reduzindo o risco de desenvolver a doença.
Sintomas
Em fase inicial, os tumores no ovário não causam sintomas específicos, mas quando mais desenvolvidos, provocam dores e inchaços nas regiões do abdômen, da pelve, costas e pernas, náuseas, problemas intestinais, perdas de peso e de apetite e cansaço.
Prevenção
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e tentar manter hábitos saudáveis, como manter peso corporal ideal e regularmente ir ao médico, principalmente após os 50 anos. O diagnóstico precoce pode ser decisivo para a cura da paciente. Diante disso, é importante fazer um acompanhamento regular com o médico ginecologista e manter os exames periódicos em dia.
Diagnóstico
O exame preventivo ginecológico (Papanicolau) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero. Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de ovário traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.
Inchaço abdominal, perda de peso e apetite, dor na região do abdômen, fadiga e mudanças no hábito intestinal ou urinário são alguns sinais para ficar em alerta e procurar atendimento médico. Diagnóstico precoce é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria só apresenta sinais e sintomas em fases mais avançadas da doença.