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Telessaúde e a nova política nacional de cuidados paliativos no Brasil: uma revolução na assistência domiciliar

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Equipes contarão com apoio de profissionais da telessaúde

Em um marco significativo, o Ministério da Saúde aprovou recentemente a Política Nacional de Cuidados Paliativos, um compromisso em fornecer assistência de qualidade a pacientes adultos e pediátricos do Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as fases de doenças graves e incuráveis. Essa decisão, anunciada durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite, visa transformar a abordagem de cuidados no país.

Os cuidados paliativos constituem uma abordagem abrangente destinada a melhorar a qualidade de vida de pacientes enfrentando doenças graves, crônicas ou terminais. Focando não apenas na gestão dos sintomas físicos, mas também nos aspectos emocionais, sociais e espirituais, os cuidados paliativos visam proporcionar conforto e suporte abrangentes. Essa prática abraça uma perspectiva centrada no paciente, reconhecendo a singularidade de cada indivíduo e seus valores. Ao integrar cuidados paliativos, a meta é não apenas prolongar a vida, mas também assegurar que cada momento seja vivido com dignidade, aliviando o sofrimento e promovendo um ambiente de compaixão e compreensão.

Uma característica proeminente dessa política é a integração da telessaúde para otimizar a eficácia das equipes de cuidados paliativos. Composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, essas equipes, previstas em número máximo de 1.321, serão apoiadas por profissionais da telessaúde. Além disso, a proposta destaca a necessidade de um investimento de R$ 851 milhões para financiar essas equipes, mas a origem dos recursos ainda não foi especificada.

A atuação da telessaúde se torna crucial para superar desafios geográficos e garantir acesso remoto a expertise especializada. Essa abordagem inovadora promete aumentar a eficiência das equipes de cuidados paliativos, possibilitando uma cobertura mais ampla e eficaz em todo o país.

Atualmente, existem 316 serviços no SUS destinados a cuidados paliativos, mas a implementação efetiva tem sido prejudicada pela falta de orçamento e equipes capacitadas. A nova política visa superar essas barreiras, com ênfase na capacitação da atenção primária, inclusão da disciplina nos currículos de cursos de saúde e ampliação do acesso a analgésicos opioides.

Ainda mais, essa iniciativa ressalta a importância de promover conscientização e educação sobre cuidados paliativos, desmitificando a ideia de que esses cuidados estão restritos a uma fase final da vida. Essa abordagem integrada alinha-se aos princípios internacionais de cuidados paliativos, buscando melhorar a qualidade de vida dos pacientes em todas as dimensões.

Ao alavancar a telessaúde como parte integrante da nova política nacional, o Brasil não apenas reforça seu compromisso com cuidados paliativos de qualidade, mas também abre portas para uma revolução na assistência domiciliar, garantindo um futuro mais digno para os pacientes e posicionando o país em uma trajetória positiva nesse cenário global.

Referência: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2023/12/ministerio-da-saude-aprova-politica-nacional-de-cuidados-paliativos.shtml

Telessaúde São Paulo

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