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A necessidade urgente de reverter a queda na cobertura vacinal: um guia para profissionais de saúde

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Desafios e estratégias para profissionais de saúde na promoção da vacinação contra poliomielite, caxumba, sarampo e rubéola

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A cobertura vacinal é uma das conquistas mais significativas da medicina moderna, contribuindo para a erradicação de doenças mortais e a prevenção de surtos. No entanto, nos últimos anos, temos observado uma queda preocupante na cobertura vacinal para doenças como poliomielite, caxumba, sarampo e rubéola. Profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) desempenham um papel crucial na promoção da vacinação e no combate a essa tendência preocupante.

A cobertura vacinal das doenças poliomielite, caxumba, sarampo e rubéola no Brasil está em queda nos últimos anos. Em 2021, a cobertura vacinal contra a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi de 71,49%, o que significa que 3 em cada 10 crianças não receberam a vacina. A cobertura vacinal contra a poliomielite foi de 67,7%, e a cobertura vacinal contra a caxumba foi de 70,4%. A poliomielite, por exemplo, é uma doença que pode causar paralisia e até morte. O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode causar complicações graves, como pneumonia, encefalite e até morte. A caxumba pode causar inflamação das glândulas salivares, cegueira, surdez e meningite. A rubéola é uma doença que pode causar aborto espontâneo, parto prematuro e malformações congênitas.

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O Ministério da Saúde está realizando campanhas de vacinação para aumentar a cobertura vacinal. Essas campanhas são importantes para proteger a população de doenças que podem ser graves e até fatais.

A importância da cobertura vacinal

A vacinação é uma das intervenções de saúde pública mais bem-sucedidas. Ela não apenas protege indivíduos, mas também contribui para a imunidade coletiva, impedindo a disseminação de doenças em toda a comunidade. No entanto, a queda na cobertura vacinal representa uma ameaça à saúde pública, pois permite que doenças anteriormente controladas voltem a surgir.

Desafios 

Diversos fatores contribuíram para a queda na cobertura vacinal, incluindo desinformação, hesitação em relação às vacinas e acesso limitado. É fundamental que os profissionais de saúde do SUS estejam preparados para abordar esses desafios e motivar os pacientes a se vacinarem.

 

Estratégias para orientar os pacientes na promoção da vacinação

Educação e comunicação eficaz Os profissionais de saúde devem fornecer informações claras e baseadas em evidências sobre a importância da vacinação, destacando os benefícios individuais e coletivos. É essencial abordar preocupações e desmistificar mitos sobre vacinas.
Construção de confiança O estabelecimento de uma relação de confiança com os pacientes é fundamental. Os profissionais de saúde devem ouvir atentamente as preocupações dos pacientes e responder de maneira respeitosa e informativa.
Lembranças e acompanhamento Implementar sistemas de lembretes e acompanhamento para garantir que os pacientes recebam todas as doses necessárias.
Campanhas de sensibilização Participar de campanhas de conscientização e promoção da vacinação, seja por meio de ações diretas na comunidade ou compartilhando informações em mídias sociais e em unidades de saúde.        
Aproveitar a autoridade médica Os profissionais de saúde têm uma influência significativa sobre as decisões de vacinação. Eles devem aproveitar essa autoridade para enfatizar a importância da imunização.

 

A queda na cobertura vacinal é uma ameaça à saúde pública que exige uma ação imediata. Profissionais de saúde do SUS desempenham um papel vital na promoção da vacinação e na reversão dessa tendência preocupante. Educando, construindo confiança, lembrando, sensibilizando e aproveitando sua autoridade médica, eles podem contribuir para a proteção da saúde de suas comunidades e para a erradicação dessas doenças evitáveis. Cada dose de vacina é um passo em direção a um futuro mais saudável e mais seguro.

A vacinação é a melhor forma de proteger as crianças de doenças graves.

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