Doença antes relacionada ao trabalho pode ser vista hoje com o uso excessivo do celular e até hábitos de má postura
Dia 28 de fevereiro é a data do dia internacional de combate à LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) . A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com intuito de alertar a sociedade e chamar a atenção a respeito da necessidade de adotar cuidados e medidas preventivas contra as lesões associadas à repetição de movimentos.
Este ano de 2021 é um momento muito oportuno para a sensibilização sobre o assunto, visto que a pandemia conduziu milhões de pessoas no mundo inteiro a novas rotinas de trabalho; geralmente em casa, na frente dos computadores, com muito uso do celular, poucos recursos ergonômicos ajustados às novas rotinas, altos níveis de estresse, escassez de exercício físico e emoções à flor da pele - elementos que acabam por potencializar os quadros de LER/DORT.
Para maior reflexão sobre o tema, separamos 3 materiais para compartilhar com vocês:
Cartilha da Sociedade Brasileira de Reumatologia em formato de perguntas e respostas sobre o tema:
http://www.saude.campinas.sp.gov.br/sua_saude/cuidados/cartilha_ler_dort_sbr.pdf
Reportagem da Associação Paulista de Medicina do Trabalho, sobre recomendações de ajustes ergonômicos para o teletrabalho durante a pandemia:
https://apmtsp.org.br/reflexoes-sobre-a-ergonomia-aplicada-ao-teletrabalho/
Material do Ministério da Saúde sobre diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diag_tratamento_ler_dort.pdf
Por falar nisso, como anda a sua postura e o seu local de trabalho na pandemia? Já parou para refletir o que poderia melhorar no seu dia a dia de trabalho de forma a prevenir alguns distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho?
Autor
Felipe Azevedo Moretti
Coordenador Temático de Reabilitação - Telessaúde São Paulo - Unifesp
Graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2006), especialização em Acupuntura pelo Instituto Mineiro de Estudos Sistêmicos (2007), MBA pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2009) e especialização em Terapia Comportamental pela USP (2014). Trabalha com projetos de extensão e pesquisa na UNIFESP desde 2009. Fez mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Terapêutica na UNIFESP e o doutorado pelo Programa de Gestão e Informática em Saúde - com investigação sobre formas de apoio e acolhimento remoto para pacientes crônicos, com foco na fibromialgia. Em 2016 foi pesquisador principal de um projeto de inovação com apoio FAPESP e recentemente teve afiliação ao Núcleo Técnico-Científico Telessaúde Brasil Redes UNIFESP, prestando apoio com estratégias de educação para atenção básica. Já recebeu bolsas da Capes, da FAPESP e do CNPq. E os principais temas de interesse são: saúde pública, fibromialgia, dor crônica, grupos de apoio, psicologia, depressão e educação em saúde. Mais informações: Clique aqui