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25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher

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Uma mulher é morta por alguém que conhece a cada 10 minutos e 137 mulheres são mortas diariamente por algum parente

Elaborado por Andrea Pereira Simoes Pelogi e Nicole Gomes de Souza

No ano de 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 25 de novembro, como sendo o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, em homenagem as irmãs Pátria, Maria Teresa e Minerva Mirabal que foram torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo. As irmãs dominicanas eram conhecidas por “Las Mariposas” e lutavam por soluções para problemas sociais.

É preciso lutar contra todas as formas de opressão, pois o machismo, o racismo, o capacitismo, a LGBTfobia são responsabilidades de todas(os). O enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma luta de todas nós que queremos respeito aos direitos e condições mais dignas e justas para as mulheres.

Violência contra a mulher: a pandemia dentro de casa

Com o isolamento social para conter o contágio do coronavírus, aumentaram os casos de violência doméstica. No primeiro semestre de 2020, as mortes em decorrência da violência contra mulher cresceram 2% se comparadas ao mesmo período de 2019. Os dados são do Anuário de Segurança Pública, feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

As brigas entre casais aumentaram em 431% entre fevereiro e abril de 2020, segundo uma pesquisa realizada a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O levantamento foi feito por meio do monitoramento de relatos de violência doméstica no Twitter e constatou aumento de 37% em março e 53% em abril, período em que foram intensificadas as medidas de isolamento físico no combate à Covid-19.

Também em abril, quando o isolamento social imposto pela pandemia já durava mais de um mês, a quantidade de denúncias de violência contra a mulher recebidas no canal 180 deu um salto: cresceu quase 40% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH).

Como ajudar ?

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Pantys

É importante ressaltar também que qualquer pessoa pode ajudar. Se você conhece uma mulher que já tem um histórico de violência, que dá sinais de que possa estar em risco na convivência do companheiro ou se você presenciou uma situação de agressão, ofereça ajuda e mantenha contato diário. Crie um código para que essa pessoa possa te pedir ajuda caso seja necessário. Reúna os dados da pessoa enquanto a situação estiver tranquila para que, num caso extremo, possa ajudá-la a fazer um boletim de ocorrência. Se ouvir gritos ou discussões na vizinhança, não ignore, preste atenção. Para interromper uma situação de violência, você pode ligar para o 190 ou mesmo tocar a campainha ou bater na porta para que o agressor saiba que está sendo ouvido.

Muitas vezes, pelo receio de procurar ajuda, a vítima pode se isolar e, consequentemente, se tornar ainda mais vulnerável às agressões, como explica Mileide Sobral. “O que se pode fazer para ajudar é sempre se manter atenta aos sinais de violência e utilizar os canais de denúncia. Principalmente a polícia que tem a missão e a obrigação de proteger e ajudar todas as vítimas de crime. Assim como oferecer ajuda, uma conversa honesta, incentivar a recomeçar e a buscar ajuda psicológica. Para ajudar a vítima, primeiro de tudo deve-se abster de julgamentos, e procurar a melhor forma de ajudar, seja incentivando a conhecer mais sobre o assunto para que a mesma possa identificar a situação de violência, incentivar a procurar ajuda especializada e oferecer apoio emocional”.

Ministério da Saúde

A implantação efetiva da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) pode combater o julgamento moral, a culpabilização das mulheres pelas violências e discriminações que sofrem e garantir um cuidado efetivo a todas as mulheres, em suas diferentes especificidades e fases da vida. A PNAISM foi idealizada como um compromisso do Ministério da Saúde com a implementação de ações de saúde que contribuam para a garantia dos direitos humanos das mulheres e reduzam a morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis, e foi construída em parceria com diversos setores da sociedade civil – como o movimento de mulheres, o movimento negro e o de trabalhadoras rurais, sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área.

 

Uma mulher é morta por alguém que conhece a cada 10 minutos e 137 mulheres são mortas diariamente por algum parente

 

Telefones úteis

Coordenadorias Estaduais da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevids)

Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams)

Ministérios Públicos Estaduais

Defensorias Públicas Estaduais (DPEs)

Materiais pra consulta

Manual para atendimento às vítimas de violência na rede pública do DF

Sinal Vermelho contra a violência: Você não está sozinha

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher Princípios e Diretrizes

Violência Intrafamilia - Ministério da Saúde

Manual Folha de São Paulo - Boas práticas na cobertura da violência contra a mulher

Referências

https://cpers.com.br/dia-internacional-da-nao-violencia-contra-a-mulher/ 
https://www.cliccamaqua.com.br/noticia/60006/25-de-novembro-marca-o-dia-internacional-da-nao-violencia-contra-a-mulher.html 
http://bvsms.saude.gov.br/edicoes-2018/is-n-03/2770-violencia-contra-a-mulher 
https://mercadizar.com/noticias/violencia-contra-a-mulher-a-pandemia-dentro-de-casa/ 

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