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Febre do Nilo

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A doença teve 2 casos registrados em 2020

 que é Febre do Nilo ?

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral causada por um arbovírus (mosquito), assim como Dengue, Zika, Chikungunya e a Febre do Mayaro. Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e silvestres que contenham o mosquito infectado e que, por ventura, venha a picar estes seres humanos.

Sintomas

A doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas distintos, de acordo com cada pessoa e com o nível de gravidade da doença. No caso desta infecção, a causa é o vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.

Estima-se que 20% dos indivíduos infectados pelo vírus da Febre do Nilo Ocidental desenvolvam sintomas, na maioria das vezes leves e até mesmo nem apresentem qualquer sintoma. A forma leve da doença caracteriza-se pelos seguintes sinais:

  • febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar;
  • anorexia;
  • náusea;
  • vômito;
  • dor nos olhos;
  • dor de cabeça;
  • dor muscular;
  • exantema máculo-papular e linfoadenopatia.

Diagnóstico

O teste diagnóstico mais eficiente para a Febre do Nilo Ocidental é a detecção de anticorpos IgM contra o vírus do Nilo Ocidental em soro (coletado a partir do 5º  dia após o início dos sintomas) ou em líquido cefalorraquidiano (LCR; coletado após o 8º dia a partir do início dos sintomas), utilizando a técnica de captura de anticorpos IgM (ELISA).

Tratamento

Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a Febre do Nilo Ocidental. O tratamento é sintomático para redução da febre e outros sintomas. Para casos leves, analgésicos podem ajudar a aliviar dores de cabeça leves e dores musculares. Não consuma nenhum tipo de medicamento sem a devida orientação médica. Os casos mais graves, frequentemente, necessitam de hospitalização para tratamento de suporte, com reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias, além de tratamento específicos para pacientes com quadros de encefalites ou menigoencefelite em sua forma severa.

Prevenção

Não existem formas efetivas de se prevenir a Febre do Nilo Ocidental, exceto evitar a presença de insetos nas áreas onde vivem os seres humanos. As medidas abaixo ajudam a reduzir os riscos:

  • Evite água parada.
  • Evite locais sem saneamento básico.
  • Coloque tela nas janelas e portas.
  • Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos, rios e riachos.
  • Use inseticidas e larvicidas.
  • Use repelentes.

Quem vive ou trabalha em área onde há mosquitos infectados está em risco de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental (VNO). Portanto, todos os trabalhadores devem ter o cuidado de reduzir o seu potencial de exposição à infecção.

Trabalhadores em risco são aqueles que trabalham ao ar livre, que incluem: médicos veterinários, agrônomos, zootecnistas, biólogos, agricultores, paisagistas, jardineiros, trabalhadores da construção civil, entomologistas e outros trabalhadores de campo.

Evite manusear animais mortos quando possível. Evite o contato direto. Se você deve lidar com eles, usar luvas duplas de procedimento, que fornecem uma barreira protetora entre sua pele e sangue ou outros fluidos corporais.

Referências

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-do-nilo-ocidental

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